quarta-feira, 20 de abril de 2016

A ciência no futebol .

ciência do chute com efeito.
 No futebol, alguns jogadores ficaram famosos por seus tiros enviesados, que surpreendem os goleiros ao mudar subitamente de rumo. Mas essa invejável habilidade tem explicação científica.
Mutos já falaram nossa esta bola passou pela barreira à uns 10 metros de distância , certamente vai para fora do gol . E quando de repente, a bola faz uma curva inexplicável aos nossos olhares, diminuí a sua força surpreendendo até o goleiro adversário .

Um exemplo claro é em 1997 em um jogo da França X Brasil onde durante uma falta a favor do brasil o jogador Roberto Carlos do Brasil cobrou uma falta espetacular contra o goleiro francês, surpreendendo à todos .... ( vídeo logo abaixo )


Para explicar melhor há dois fenômenos aerodinâmicos são responsáveis por aquele e dezenas de outros gols parecidos que marcou: a força ascensional, a mesma que.ajuda os aviões a voar, e o chamado efeito Magnus, de onde se originou a expressão tiro com efeito, para designar os chutes enviesados que fazem o desespero dos goleiros.
Atuando sobre um avião em vôo, a força ascensional se manifesta quando o ar que passa ao redor do aparelho alcança uma velocidade maior na parte superior das asas. Isso acontece justamente por causa da forma especial do perfil das asas nos aviões. Segundo uma lei formulada pelo físico e matemático suíço Daniel Bernouilli, no século XVIII, a pressão sobre um gás ou uma superfície será menor quanto maior a velocidade do fluido. Por isso, a pressão na parte superior da asa é menor que na parte inferior. Essa diferença de pressão gera uma força que fornece ao avião seu empuxo aerodinâmico. A força ascensional aerodinâmica pode aparecer também aliada ao efeito Magnus no vôo de uma bola — quando, além de subir, ela gira ao redor de seu próprio eixo. Os jogadores de futebol costumam dizer então que a bola está “envenenada”.
Ao girar sobre seu próprio eixo, a superfície da bola sofre o atrito do ar. Isso influi na velocidade com que o ar passa ao seu redor: na parte superior da bola, o ar é mais rápido; na inferior, mais lento. Devido a essa diferença de velocidade — assim como no caso das asas do avião —, ocorre uma diferença de pressão entre a parte de cima e a de baixo; em conseqüência, chutada embaixo, a bola sobe, numa trajetória também determinada pela força de gravidade e a resistência do ar.
Agora a intensidade do efeito Magnus e sua influência na trajetória da bola dependem de vários fatores. A grande velocidade do giro sobre o próprio eixo e a superfície áspera da bola, em relação à velocidade de vôo, aumentam o efeito. Já a influência na trajetória aparece nas bolas mais leves principalmente. Já o efeito Magnus foi observado pelo físico alemão Gustav Magnus  pela primeira vez em 1852 — daí o nome —, a pedido da Comissão de Provas da Real Artilharia Prussiana. Pouco a pouco, essas observações começaram a ser aplicadas em vários campos da ciência.
Mas não apenas os cientistas recorreram às descobertas de Gustav Magnus. Desde muito cedo, na história moderna do futebol, também os jogadores aprenderam na prática a chutar com efeito. Os princípios são simples: se a bola é chutada na parte de cima, tende a sofrer uma queda mais acentuada; se o chute é aplicado na parte de baixo, a bola volta para trás.






referencias :
http://super.abril.com.br/ciencia/a-ciencia-do-chute-com-efeito
https://www.youtube.com/watch?v=f1WEw1u7r7Q
http://revistagalileu.globo.com/blogs/Ciencia-em-jogo/noticia/2015/02/fisica-e-futebol-ciencia-aplicada-nos-dribles-chutes-e-defesas.html

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