sexta-feira, 18 de março de 2016

Conceitos físicos e conclusão dos eletroscópios de lâminas e pêndulo e cabo de guerra eletrostático

Conceitos físicos
1.    Carga elétrica: cargas de mesmo sinal se repelem; ex. duas cargas positivas irão se repelir, e duas negativas também. Cargas de sinais opostos se atraem; ex. uma carga positiva e uma negativa se atrairão.

2.    Processos de eletrização: procedimentos por meio dos quais se eletriza um corpo, ou seja, carrega um corpo com cargas negativas ou positivas.


3.    Eletrização por atrito: quando dois objetos são atritados, um perde elétrons e o outro ganha elétrons. Há matérias mais propensos à isso, como vidro e lã, plástico e papel, plástico e cabelo.

No eletroscópio de lâmina foi usado esse processo para carregar eletricamente o canudo –atritado com cabelo- que foi aproximado da esfera de alumínio e fez as cargas de mesmo sinal  da dele migrarem para as folhas de alumínio e abrirem.

4.    Eletrização por contato: após ser atritado, o canudo foi encostado na esfera de alumínio do eletroscópio de folhas, que em tese estava neutra. Isso fez com que cargas opostas ao do canudo se concentrassem na esfera, e cargas iguais se concentrassem nas folhas.

5.    Condutores: são corpos que permitem fácil movimentação de carga elétrica em seu interior. Por ser um eletroscópio, os materiais usados deveriam ser o mais condutores possíveis – alumínio, arame de metal, canudo de plástico, cabelo.



Extras:
1.    Isolantes: são corpos que dificultam a passagem de carga elétrica em seu interior. Em nome do bom funcionamento do experimento esses materiais foram evitados, como por exemplo, madeira, borracha, tecido.
2.    Fio terra: um dispositivo com o objetivo de equilibrar corpos, suas cargas. No eletroscópio de lâmina, o corpo humano foi usado como fio terra, em sua função propriamente dita. Ao encostar um dedo na esfera de alumínio eletrizada, o aluno aterrou o eletroscópio. Em outras palavras, o eletroscópio voltou a ficar neutro e, por consequência, as lâminas se fecharam.








Conclusão
Ao final dos experimentos é possível perceber que a eletricidade não é algo inacessível e imperceptível para aqueles que não possuem estudos aprofundados na área. A simples ficção de objetos comuns produzem cargas e eletrizam corpos, fenômeno que acontece diariamente, mas só não é percebido porque a intensidade das cargas é pequena demais para se fazem notadas. Além de que sem instrumentos profissionais, apenas com objetos do dia-a-dia, como papel alumínio, garrafinhas de plástico, canudos, latinhas de refrigerante, bexiga, papel e lã, é possível construir um utensílio que, apesar de não especificar o sinal das cargas, identifica se o meio está neutro ou eletrizado.
No caso do pêndulo e do cabo de guerra, há a chance de “brincar” com as cargas, manipulando-as e fazendo coisas se atraírem e repelirem.
Eletricidade é uma constante na vidadas pessoas, e pode ser percebida nas situações mais banais, como eletrizar um pente ao pentear o cabelo ou a lã de uma roupa se “eriçar” ao ser friccionada contra pele muito seca.



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