Conceitos
físicos
1. Carga elétrica: cargas de mesmo sinal se repelem; ex.
duas cargas positivas irão se repelir, e duas negativas também. Cargas de
sinais opostos se atraem; ex. uma carga positiva e uma negativa se atrairão.
2.
Processos de
eletrização: procedimentos por meio dos quais se eletriza um corpo, ou seja,
carrega um corpo com cargas negativas ou positivas.
3.
Eletrização por
atrito: quando dois objetos são atritados, um perde elétrons e o outro ganha
elétrons. Há matérias mais propensos à isso, como vidro e lã, plástico e papel,
plástico e cabelo.
No
eletroscópio de lâmina foi usado esse processo para carregar eletricamente o
canudo –atritado com cabelo- que foi aproximado da esfera de alumínio e fez as
cargas de mesmo sinal da dele migrarem
para as folhas de alumínio e abrirem.
4. Eletrização por contato: após ser atritado, o canudo foi
encostado na esfera de alumínio do eletroscópio de folhas, que em tese estava
neutra. Isso fez com que cargas opostas ao do canudo se concentrassem na
esfera, e cargas iguais se concentrassem nas folhas.
5.
Condutores: são
corpos que permitem fácil movimentação de carga elétrica em seu interior. Por
ser um eletroscópio, os materiais usados deveriam ser o mais condutores possíveis
– alumínio, arame de metal, canudo de plástico, cabelo.
Extras:
1. Isolantes: são corpos que dificultam a passagem de carga
elétrica em seu interior. Em nome do bom funcionamento do experimento esses
materiais foram evitados, como por exemplo, madeira, borracha, tecido.
2.
Fio terra: um
dispositivo com o objetivo de equilibrar corpos, suas cargas. No eletroscópio
de lâmina, o corpo humano foi usado como fio terra, em sua função propriamente
dita. Ao encostar um dedo na esfera de alumínio eletrizada, o aluno aterrou o
eletroscópio. Em outras palavras, o eletroscópio voltou a ficar neutro e, por consequência,
as lâminas se fecharam.
Conclusão
Ao
final dos experimentos é possível perceber que a eletricidade não é algo inacessível
e imperceptível para aqueles que não possuem estudos aprofundados na área. A
simples ficção de objetos comuns produzem cargas e eletrizam corpos, fenômeno que
acontece diariamente, mas só não é percebido porque a intensidade das cargas é
pequena demais para se fazem notadas. Além de que sem instrumentos
profissionais, apenas com objetos do dia-a-dia, como papel alumínio,
garrafinhas de plástico, canudos, latinhas de refrigerante, bexiga, papel e lã,
é possível construir um utensílio que, apesar de não especificar o sinal das
cargas, identifica se o meio está neutro ou eletrizado.
No
caso do pêndulo e do cabo de guerra, há a chance de “brincar” com as cargas,
manipulando-as e fazendo coisas se atraírem e repelirem.
Eletricidade
é uma constante na vidadas pessoas, e pode ser percebida nas situações mais
banais, como eletrizar um pente ao pentear o cabelo ou a lã de uma roupa se “eriçar”
ao ser friccionada contra pele muito seca.
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