quinta-feira, 31 de julho de 2014

Como funciona a lâmpada fluorescente

Dentro do envoltório de vidro de uma lâmpada fluorescente há argônio e vapor de mercúrio, rarefeitos. Em cada extremidade do tubo há um eletrodo sob a forma de um filamento, revestido com um óxido. Quando se liga a lâmpada, os filamentos se aquecem e emitem elétrons; isso inicia a ionização do gás. Um starter (disparador) interrompe então o circuito, automaticamente, e desliga o aquecimento dos filamentos. O reator, ligado à lâmpada, produz imediatamente um impulso de alta voltagem, que inicia a descarga no argônio. Essa descarga aquece e vaporiza o mercúrio, cuja maior quantidade está inicialmente sob estado líquido.




 Lâmpadas fluorescentes comuns.

 Os elétrons provenientes do filamento chocam-se com as moléculas de gás mercúrio contidas no tubo, o que produz não só a excitação como também a ionização dos átomos. Ionizados, os átomos do gás são acelerados pela diferença de voltagem entre os terminais do tubo, e ao se chocarem com outros átomos provocam outras excitações. O retorno desses átomos ao estado fundamental ocorre com a emissão de fótons de energia correspondente a radiações visíveis e ultravioleta (invisíveis). A radiação ultravioleta, ao se chocar com o revestimento fluorescente do tubo (fósforo), produz luz visível. Como nas lâmpadas fluorescentes, a maior parte da energia fornecida é transformada em luz, seu rendimento pode ser até cinco vezes maior do que o das lâmpadas incandescentes, que produzem muito mais calor.

 O que é plasma?

 Qual é Plasma?

 O elemento central em uma luz fluorescente é um plasma, um gás composto de íons que fluem livremente (átomos eletricamente carregados) e elétrons (partículas negativamente carregadas). Em condições normais, um gás é principalmente composto de partículas não carregadas. Isto é, os átomos de gás individuais incluem números equivalentes de prótons (partículas positivamente carregadas do núcleo do átomo) e elétrons. Os elétrons negativamente carregados anulam perfeitamente os prótons positivamente carregados, portanto o átomo tem uma carga neta do zero.

 Se você introduz muitos elétrons livres no gás estabelecendo uma voltagem elétrica através dele, a cituação muda rapidamente. Os elétrons livres colidem com os átomos, batendo e arrancando outros elétrons. Com um elétron a menos, um átomo perde o equilíbrio. Ele tem uma carga líquida positiva, e se torna um íon.

 Em um plasma com uma corrente elétrica que o atravessa, as partículas negativamente carregadas se deslocam em direção à área positivamente carregada do plasma, e as partículas positivamente carregadas, em direção à área negativamente carregada.


Os átomos bombardeados pelos elétrons da corrente emitem luz (fótons).

 Neste ímpeto louco, as partículas vão se chocando constantemente umas com as outras. Essas colisões excitam os átomos de gás no plasma, causando-os liberar fótons de energia.

 Com Xenônio e átomos de Neônio, os átomos usados em telas de plasma, fótons de luz são emitidos quando eles são excitados. Pela maior parte, esses átomos liberam fótons ultravioletas, que são invisíveis ao olho humano. Mas os fótons ultravioletas podem ser usados para excitar fótons visíveis (quando absorvidos e reemitidos pelo pó branco utilizado nas lâmpadas).

Referência Bibliográfica: http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/index.php?idSecao=2&idSubSecao=&idTexto=8

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